sábado, 9 de maio de 2015

JACK WHITE

Jack, que na verdade é John, é um dos últimos grandes astros do rock. Ganhou popularidade num dos últimos movimentos significativos da cena roqueira, o “garage rock revival”, no início dos anos 2000, que trouxe bandas como The Strokes, The Vines e a sua, a The White Stripes.

A diferença é que Jack sobreviveu ao movimento, que, não fosse por ele, poderia ser resumido a um modismo passageiro. Mas não: a The White Stripes eternizou um riff (o da canção Seven Nation Army), se fez diferente na cena por não trazer um baixo e consolidou Jack como um dos principais guitarristas que conhecemos.

Atualmente, Jack está com seu segundo álbum solo, mas, além de já ter contribuído com muitos projetos, teve ainda outras duas bandas de destaque, a The Raconteurs e a The Dead Weather, ambas em parcerias com outros músicos de carreiras paralelas, como Brendan Benson e Allison Mosshart (The Kills). Artisticamente, sempre se destacou por certa excentricidade na maneira de tocar e cantar e por sua preferência por modelos antigos de guitarras.

Na vida pessoal, sempre preferiu a discrição, muitas vezes dando até falsas informações sobre si. No início da popularidade, até fazia mistério sobre a relação que tinha com a baterista Meg White, que depois assumiu ter sido sua esposa. Claro que o mistério pode ser confundido com “marketing”, mas no fim ele consegue alcançar o objetivo de destacar a obra e não o homem.

Entretanto, para nós caralhíssimos, o homem também desperta a atenção. Mesmo que outras páginas não o coloquem entre os principais símbolos sexuais do show business, não podemos deixar de considerar seu jeito excêntrico e aparência um tanto gótica como irresistivelmente sensuais. Jack é um grande homem, em muitos sentidos.

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