terça-feira, 11 de dezembro de 2007

PHIL ANSELMO

Esta postagem tem conteúdo adulto, desaconselhável a menores e moças de família. Caia fora!
(Adults only, please, motherfucker)

Nazista, fascista, skinhead, bichona. A fama de Phil oscila entre extremos. Boatos que talvez sejam reflexo de uma personalidade aparentemente bastante imatura, como a de um adolescente deslumbrado que só sabe se drogar e fazer merda. O cara tem trejeitos e fala como se fosse um idiota marombado, que precisa a cada instante provar que é macho. Não é só ele, claro, muitos do meio do Metal são assim, e isso ajuda a construir a lenda que é, e a caricatura que hoje tanto ridiculariza o rock pesado das últimas décadas.

Phil é da geração do ódio. Já estampou revistas com outros sob a legenda de que incitava a violência com sua música e atitudes. Se não fosse assim, porém, sua carreira seria um fracasso; afinal, é ícone do Thrash Metal, estilo popularizado com o Pantera, principal banda de Phil, e se caracterizava justamente pela agressividade dissonante de suas guitarras e vocais. É assim no ótimo The Great Southern Trendkill, disco que já mostra um Pantera bem mais maduro e peculiar que o Cowboys From Hell, álbum que catapultou a banda como grande nome do Metal, mas que ainda cultivava gritinhos hoje associados aos posers.

Além de seu talento, da personalidade forte e de suas famas algumas vezes paradoxais, Phil é muito conhecido também pela sua beleza. Não conheço ninguém que não admita que o cara é gostoso. O personagem que cria de si mesmo contribui também para a libido que desperta nos outros. Sua “macheza”, sua “escrotice”, aliada a seus dotes físicos faz que muitas menininhas e menininhos, principalmente aqueles que não buscam qualquer diálogo com seu ídolo, se deliciem por horas no banheiro ou até mesmo trepem ao som de seus berros exagerados.

Outra fama é a do tamanho do seu pau, muito bem confirmada pelo próprio Phil. A fama tomou força quando, num festival qualquer, Marilyn Manson o viu se trocando e espalhou por aí que nunca havia visto pau maior na vida. Phil confirmou o incidente e disse sem vergonha: “É grande mesmo, fazer o quê?”.

Hoje em dia o Pantera não existe mais e Phil tem outros projetos, como o Superjoint Ritual e o Down. Sua aparência não é mais a mesma, passou por alguns perrengues, engordou, deixou cabelos e barba crescer e quase se acabou nas drogas. Recentemente mostra-se mais recuperado da decadência física, porém, amargurado pela morte do ex-companheiro de banda Dimebag Darrell, tem crises de depressão, e tenta limpar sua imagem, não parecer mais “um tolo”. Lançou pelo Down o novo “Over the under”, “primeiro registro sóbrio” que fez.

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