Eu pensei um tanto pra decidir que roqueiro deveria abrir este blog. Pensei em que critérios adotar, se um artista brasileiro, representativo desta tão nobre nação, se alguém dessa ou daquela vertente musical, se um jovem, se um clássico. Optei, claro, pelos meus hormônios e pelo meu coração: James Hetfield, do Metallica.
Eu era um quase adolescente quando vi e ouvi esse homem cantar pela primeira vez. Decidi ali que eu gostava de rock. Depois minha cabeça foi ficando não tão ingênua e comecei a reparar que, sim, esse cara mexia com outras partes minhas, além dos ouvidos. E até hoje tenho o James como principal referência roqueira e como um grande símbolo sexual.
Ele pode não ser assim exatamente um galã, mas é um feio-bonito. E todo rockstar é assim. Os melhores, ao menos. Tenho tesão em tudo: suas mãos, seus dedos longos agitando a guitarra, seus dentes fabulosos à mostra a cada grito e, claro, sua voz, estupenda voz. Peço que ouçam as músicas mais lentas e reparem como sua voz é gostosa. Quando eles gravaram aquele disco de covers, aquele depois dos cabelos cortados, havia uma música, Turn a Page, que, apesar de quase sem importância, trazia um trecho que o James cantava quase à capela. Puta merda! Não precisa mais nada preu ter um orgasmo.
James é vocalista e guitarrista do Metallica desde sua fundação, lá pelo início dos anos 80, até hoje. É figura-chave da banda que, nos últimos anos, grava apenas discos de pouco reconhecimento. Fizeram uma mistureba de estilos para se modernizarem e perderam o posto de grande nome do Metal. Milhões de conflitos de ego entre os integrantes e várias crises de James com o álcool nebulam o caminho da banda. Hoje existem o Metallica e o Metallica Antigo. Deste, qualquer disco vale a pena: Master of Puppets é o que recomendo pra começar / relembrar. Dos outros, uma ou outra coisinha presta, principalmente se você tem a cabeça um pouco mais aberta a mudanças. Fuel e The Memory Remains, do fracassado álbum Reload, trazem um James Hetfield bem... sexy. E o Black Album, dos mega hits Unforgiven e Enter Sandman, é o carro-chefe da banda. Não posso deixar de citar também o documentário Some Kind of Monster, primeiro da banda, feito durante a gravação e lançamento do último disco, St. Anger, de 2003. Vale a conferida.